A estrela que brilha
a corda que vibra
a lágrima que brota
a respiração que falta
a ideia torta
o ato bom do homem corrompido
a corrupção do santo
a falta de sentido
em cada riso e em cada pranto
ser fraco
sentir saudade
a falta do abraço
muita vontade
o arrepio na espinha
o porquê da verdade
todo o fogo que se tinha
a cara que o choro desfez
a inércia de ser mais um
o nó da garganta de toda vez
o conforto
a incerteza
o sangue morto
a mosca na mesa
a mente doente que muda demais
sentir o chão
a paz
o cheiro da infância
a fuga
cada dança
a razão que julga
todo comércio cheio
o café sem açúcar
o bolo sem recheio
a voz na madrugada
tudo de bom que se ganha
cada esforço que se paga
a cabeça que balança
a fraqueza que atrapalha
a solidão
não ter caminho
escuridão
o pardal sem ninho
cada construção
a espera
a pupila dilatada
o meu amor por ela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário